Em 2007, Omar (Ali) Khan decidiu escrever, produzir e realizar Zibahkhana, um filme de zombies paquistanês que, a dada altura, se transforma, quase que por magia, num mórbido slasher film. Para sermos justos, Zibahkhana tem muito pouco de zombies; opta antes por nos (tentar) fazer imaginar como seria um The Karachi Chain Saw Massacre. Coisa boa, portanto.
A premissa do filme é simples: cinco estudantes paquistaneses, na ânsia de irem ver um concerto da melhor banda do país, mentem aos pais, alugam uma carrinha, e decidem-se meter-se por um atalho que os leva a um bosque no meio do nada. O aborrecido (para eles, pelo menos) é que tudo lhes começa a correr mal, numa sucessão de eventos a fazer lembrar a Lei de Murphy: entre mortos-vivos que lhes aparecem subitamente na estrada, e ficarem sem gasolina no meio do bosque (que, no máximo, nos faz lembrar uma bouça), os cinco estudantes são perseguidos por um assassino psicótico armado com um mangual, e que dá, ironicamente, pelo nome de Baby; no meio deste frenesim, há ainda tempo para receberem na sua carrinha o irmão de Baby, num não lá muito subtil piscar de olho ao burgo do célebre Leatherface.
A premissa do filme é simples: cinco estudantes paquistaneses, na ânsia de irem ver um concerto da melhor banda do país, mentem aos pais, alugam uma carrinha, e decidem-se meter-se por um atalho que os leva a um bosque no meio do nada. O aborrecido (para eles, pelo menos) é que tudo lhes começa a correr mal, numa sucessão de eventos a fazer lembrar a Lei de Murphy: entre mortos-vivos que lhes aparecem subitamente na estrada, e ficarem sem gasolina no meio do bosque (que, no máximo, nos faz lembrar uma bouça), os cinco estudantes são perseguidos por um assassino psicótico armado com um mangual, e que dá, ironicamente, pelo nome de Baby; no meio deste frenesim, há ainda tempo para receberem na sua carrinha o irmão de Baby, num não lá muito subtil piscar de olho ao burgo do célebre Leatherface.
Zibahkhana é um candidato a filme de culto como só alguns filmes verdadeiramente maus o conseguem ser - o que, de resto, já seria expectável vindo de um filme co-produzido pela mítica distribuidora britânica Mondo Macabro. Francamente, Zibahkhana não nos faz esperar mais nada vindo de Omar Khan, nem, muito menos, dos seus actores. Contudo, nem tudo é mau no primeiro filme de gore paquistanês: o argumento, escrito a meias (literalmente) entre o inglês e o urdu, e que, durante a maior parte do filme, cai no nonsense absoluto, tem o condão de proporcionar ao espectador (algumas) boas gargalhadas. E o que mais poderíamos pedir dum filme deste tipo?
No geral, Zibahkhana é um bom filme para ver com os amigos num dia em que vos apeteça rir a bandeiras despregadas. No entanto, se quiserem um filme de zombies, gore ou terror um pouco mais 'sério', optem por outro: Zibahkhana dificilmente cumprirá esse papel. Nos dias que correm, podem encontrá-lo (muito) esporadicamente nos canais TVCine, sob o nome Terra de Zombies.
IMDb: 5.6/10
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