Para os que se sentem cansados dos pálidos vampiros que continuam a invadir a nossa televisão nos dias que correm, a Coreia do Sul envia-nos o antídoto na forma de THIRST, um drama e uma dolorosa história de amor.
Sang-hyeon (Kang-ho Song) um padre católico e altruísta que se voluntaria para encontrar uma vacina para um vírus que assolava a área, acaba por contrair a doença, forçando-o a beber sangue para regredir os sintomas da enfermidade que ameaçava mata-lo. Obcecado pela religião, Sang-hyeon enfrenta um dilema ético sobre se deve ou não matar para sobreviver. Mesmo decidindo beber sangue apenas dos que já não o necessitam, o vampirismo causa uma evolução dos sentidos e da forma física e aquando do reencontro com os amigos de infância, Tae-ju (Ok-bin Kim) causa no padre uma nova sensação, a tentação da qual nenhum dos seus exercícios de autodisciplina o pode livrar.
São esses os pontos essenciais em que toca Thirst: tentação, culpa e pecado, num filme recheado de gore e cenas sexuais explicitas (e talvez demasiado longas) que levam este filme para o género da pornografia.
Aconselho a ver este filme, pois contém um enredo interessante e atractivo com uma boa faixa sonora e cenas que nos fazem perguntar o que foi que acabamos de ver da maneira que só a Ásia tem para nos oferecer, lembrando-nos ainda do Terror que vampiros podem fazer surgir nas suas vítimas que pouco ou nada podem fazer contra estas criaturas nocturnas tão bem armadas para predar humanos, e com uma sede de poder e prazer infinitas.
Realizador: Chan-wook Park
Argumento: Chan-wook Park, Seo-Gyeong Jeong (baseado no livro Thérèse Raquin, de Émile Zola)
Intérpretes: Kang-ho Song, Ok-bin KimIn-hwan Park
Música: Yeong-wook Jo
Fotografia: Chung-hoon Chung
Género: Drama, Terror, Thriller
Duração: 133 minutos
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