Do realizador Noam Murro e com a
participação de Zack Snyder, nasce a sequela do filme 300 na tentativa
de recriar o sucesso entre o público. 300: RISE OF AN EMPIRE retrata a
continuação da guerra entre a Grécia e a Persa mas desta feita, pela prespecitva
ateniense.
Themistokles (Sullivan Stapleton)
é um general ateniense encarregado de unir a Grécia e preparar a defesa contra
a ofensiva militar persa liderada por Xerxes (Rodrigo Santoro). A acção vai se
desenrolar em paralelo com a do primeiro filme mas desta vez, no mar onde a poderosa
frota persa controlada por Artemisia (Eva Green) dominava. Mais uma vez, os
gregos são colocados numa situação de uma colossal desvantagem numérica que
Themistokles tem que lidar, usando astucia e estratégias militares para impedir
o avanço persa.
O filme anterior era apenas sobre
guerreiros bem treinados em combate diário com inovadoras cenas de acção que
impressionam o espectador e não deixava de transmitir um certo heroísmo pelo sacrifício
destes trezentos heróis. Este filme no entanto, trata-se apenas de sangue em
3D. Do início ao fim somos banhados no constante sangue que jorra dos ferimentos
dos persas enquanto são trinchados em slow motion aleatório e planos que
mais parecem retirados de um jogo gore, onde as personagens deverão decerto ser
descendentes de deuses pois de outra forma não sei como seriam capazes de sobreviver
certos feitos definitivamente inumanos.
Não sei se a ideia era transmitir
o misticismo inerente a mitologia grega mas certos pontos do enredo podem ser
consideradas simplesmente treta. A tentativa de ilustrar a transformação de
Xerxes em Rei-Deus que tão cedo me deixou céptico em relação ao resto do filme
e a estranha cena de sexo são dois bons exemplos disso.
No entanto, a inferioridade de
300: O Início de um Império em comparação com o filme de 2004 não o impediu de
receber boas críticas, certamente influenciadas pelo papel de Eva Green como
Artemisa, capitã da frota persa que viveu a infância torturada e abusada por
captores gregos, sendo afectada por um ódio profundo e uma sede de vingança
pela Grécia. A grande actuação da viciosa e implacável Artemisa conseguia
sempre prender a atenção, e constitui um ponto positivo do filme.
Para os que apreciaram o filme
antecessor, deverão ser capazes de ver este filme com algum interesse. Se não
são fãs do sague e violência do primeiro, será um filme a evitar pois é apenas
um aumento no gore a juntar a maus efeitos especiais e piores slow motions.
Realizador: Noam Murro
Argumento: Zack Snyder, Kurt Johnstad
Intérpretes: Sullivan Stapleton, Eva Green, Lena Headey, Hans Matheson, Callan Mulvey, David Wenham, Rodrigo Santoro
Música: Junkie XL
Fotografia: Simon Duggan
Género: Acção, Fantasia
Duração: 102 minutos
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