DAWN OF THE PLANET OF THE APES, de Matt Reeves, sobressai pela sua clara superioridade em relação ao seu predecessor. Uma melhoria em quase todos os aspectos, fundamentalmente divertido e visualmente cativante, não desaponta nem impressiona.
Dez anos após a fuga de Caesar (Andy Serkis) e os restantes macacos em cativeiro, um vírus arrasou grande parte da população humana, os que restam vivem em comunidades segregadas. Os macacos, por sua vez, prosperam e vivem numa pequena cidade primitiva na floresta. Quando a necessidade de energia obriga os humanos a invadirem, inconscientemente, o território dos macacos, estes sentem-se ameaçados e sem razão nenhuma para confiar nos humanos. Num ambiente de grande tensão, onde o mínimo erro poderá desencadear uma guerra, tudo pode correr mal para qualquer um dos lados.
Dawn é simplesmente incrível, tal como Rise of the Planet of the Apes veio surpreender as massas com um filme que, literalmente, salvou um franchise morto, esta sequela promete-nos melhor para o que o futuro nos reserva, esperançosamente. Com desempenhos dignos por parte do elenco, visuais e efeitos especiais de cortar a respiração e o que considero ser o melhor trabalho de Reeves até à data. Infelizmente, o argumento não é o melhor. Tudo se perde, pouco chega realmente a ser coerente, e os problemas de continuidade, serão sempre, para mim, uma falha grave.
Definitivamente, um dos grandes filmes do ano. Apenas resta esperar que as futuras sequelas melhorem gradualmente, resolvam os problemas de argumento e um possível aumento de elenco... Talvez seja melhor não exagerar nas expectativas.
Realizador: Matt Reeves
Argumento: Mark Bomback, Rick Jaffa, Amanda Silver
Intérpretes: Andy Serkis, Jason Clarke, Gary Oldman, Keri Russell, Toby Kebbell, Kodi Smit-McPhee, Terry Notary
Música: Michael Giacchino
Fotografia: Michael Seresin
Género: Acção, Ficção-Científica
Duração: 130 minutos
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