sexta-feira, 16 de novembro de 2012

The Ward (2010)

Há algo em THE WARD que previne que esta crítica se arraste para lá do estritamente necessário. Colecção de scream queens adolescentes - ou aspirantes à condição -, mostra uma história fraca e pouco ginasticada, reciclada de uma premissa já explorada até à exaustão. As miúdas são colocadas num asilo, na década de 60, onde vão desaparecendo uma por uma. A questão, que podia ficar facilmente resolvida em meia hora (e o espectador agradecia), prolonga-se lenta e previsivelmente. Dez anos depois de Ghosts of Mars, igualmente insípido, John Carpenter volta a demonstrar cansaço - o mesmo que o afastou da direcção para Cinema durante a última década -, preferindo, inclusive, nem acumular as funções de compositor com as de realizador neste filme. Incapaz sequer de esboçar com sucesso um regresso aos mecanismos que lhe deram fama - atmosferas negras, narrativas bem ritmadas e o terror predominantemente psicológico do que se sente mas não se vê - este não pode ser o mesmo Carpenter de Halloween ou de The Thing. Quando algo se apresenta assim, um só parágrafo chega para o desaconselhar.


Título Original: The Ward (EUA, 2010)
Realizador: John Carpenter
Argumento: Michael Rasmussen, Shawn Rasmussen
Intérpretes: Amber Heard, Jared Harris, Mamie Gummer, Danielle Panabaker, Laura-Leigh, Lyndsy Fonseca, Mika Boorem, Sali Sayler, Susanna Burney
Música: Mark Kilian
Fotografia: Yaron Orbach
Género: Terror, Thriller
Duração: 88 minutos


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